sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Tem pessoas que a gente não esquece nem se esquecer

"Aô, é o Stanley"

Eu já estava surpreso antes do telefone tocar. Quando vi o prefixo, nem precisava ouvir que era você. Já tremia antes que você começasse a falar. Quase dez anos de história se passaram pela minha cabeça antes que eu atendesse a chamada.

Cinco anos de distância e parecia que estávamos há um fim-de-semana sem nos ver.

Foram tantos os momentos, tantas histórias que parece que estamos deiaxndo de viver. Mas na verdade estamos vivendo nossas vidas, construindo nosso futuro e concretizando sonhos.

E é tão bom saber que você está bem.

Enfim... Vou parar por aqui antes que o saudosismo comece a rolar pra valer.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Como um filho....

"Não tenho filho deste tamanho" era a frase que mais se ouvia quando falava de você. Inconveniente, oportunista e imaturo eram os seus mais conhecidos adjetivos. Mas não posso esquecer que também era divertido, altruísta e acima de tudo um amigo fiel.

"Como você consegue aguentá-lo?", tantas vezes ouvi. A resposta era simples. "Porque é meu amigo e eu e sua presença me faz bem.

Há algum tempo estou adiando este post, mas agora não dá mais. Quando parece que não tem mais importância e que tudo está apenas no passado, alguém aparece e me pergunta "O que está acontecendo com ele?". Todos que cruzam contigo acabam comentando comigo, embora eu me esforce para não perguntar. E é uma pergunta que também gostaria de fazer.

Sinto me falho por não poder ter te ajudado como deveria. Acredito que todas as nossas conversas, os puxões de orelha tenham servido de alguma coisa, embora eu saiba que seria muita audácia querer que minhas palavras pudessem mudar a tua essência.

Eu poderia fazer o mesmo que você, cruzar o teu caminho e fingir não te ver, porém não seria eu. Não é do meu feitio renegar meu passado. E sim, você é de extrema importância para mim.

Mesmo que não passe os meus dias pensando sobre o rumo das nossas vidas, sei exatamente a hora do domingo que você estaria ligando para perguntar o que iríamos fazer e, mesmo que a resposta fosse nada, logo estaria na minha porta, cheio de empolgação e fome.

Agora você está apenas em minhas orações. Espero que papai do céu esteja cuidando de você. Fique com Deus, viu.

As pessoas se separam, mas os sentimentos são eternos.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Saudade ou falta?

É estranho,é instavel e ao mesmo tempo interessante

A gente passa a vida toda lutando por um amor,buscando um futuro bom,querendo ser alguém...Pra depois,no fim,ficar pensando no que fomos...

Depois de tantas conquistas,ainda sinto saudade...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Amigos

Dizem que convivemos, nessa vida, com as pessoas com quem já convivíamos em outras vidas.
Não sei.
Eu sei que passam muitas pessoas, algumas ficam no coração, e outras, não.
Meus amigos são tão essenciais para mim; fazem parte do meu caráter.
Com eles aprendi que não sou um monstro cheio de defeitos e, ainda bem, tampouco uma princesinha perfeita.
Aprendi a ver o mundo a partir de outros pontos-de-vista, às vezes só pela observação de um sorriso.
Aprendi que muitas coisas largamente criticadas na mídia, no tal "mundo convencional" que teimam em querer que a gente acredite que exista, é completamente perdoável se vem de alguém que você ama, que você respeita pelo que é. E principalmente aquelas pessoas que a gente não consegue descrever em palavras. Ou fazemos depoimentos, cartas e posts imensos e mesmo assim sentimos que não falamos tudo ou não conseguimos traduzir.
Amor.
E cada um segue o seu caminho, e a lembrança do tempo que passamos juntos nessa vida fica pra sempre guardada. A vontade de se ver no próximo fds, de visitar, se transforma na esperança de um dia ainda nos vermos, e, claro, rirmos muito.
Ainda bem que internet existe, ou talvez eu não teria saído de Limeira. Perder o contato pra sempre? NÃO.
Nem que seja ver uma foto de "online" no orkut, para sorrirmos e vermos que não estamos sozinhos no mundo.
Ainda que não nos falemos tanto.
O amor existe dentro da gente.

sábado, 29 de agosto de 2009

O que o tempo faz com a gente?

O melhor ano da minha vida acabou no mesmo instante em que começou pra mim uma vida totalmente nova. Os meus últimos momentos com os meus amigos. Últimos momentos conscientes, porque eu sabia e eles sabiam que teria um fim. E o fim não era necessariamente a minha partida, porque no fim das contas... No fim das contas todo mundo acabou mudando, todo mundo acabou crescendo. E às vezes penso que tudo aconteceu cedo demais.
Quando eu tinha meus amigos, eu tinha tudo. TUDO. Não sentia falta de amor. Não queria um namorado. Eu queria somente a companhia deles. Eu queria que a gente se visse todos os dias, mesmo que não tivesse absolutamente nada pra fazer. Eu queria ir a pé sozinha até o Condo pra conversar de madrugada. Eu queria jogar truco no posto quando todas as outras opções acabavam. Eu queria tudo, e eu tinha tudo. Todos os meus espaços eram preenchidos, não existia vazio. Eu queria que essa felicidade durasse pra sempre.
Até que ponto podemos amar os nossos amigos? Eu não sei exatamente como essas coisas acontecem, mas quando a gente se dà conta, a gente AMA. E ama tanto. E ama cada minuto e cada defeito. E cada briga. E cada silencio. A gente ama até os momentos ruins, porque amar significa exatamente isso. Estar sempre ali, mesmo que as coisas não estejam muito bem.
Eu passei a amar profundamente os meus amigos quando senti o primeiro aperto no peito, quando imaginei pela primeira vez o que seria da minha vida sem eles. E aqueles meses de espera foram os meses que eu mais amei, em toda a minha vida.
Porque eu sabia que quando dizem "viver cada dia como se fosse o ultimo" queria dizer exatamente fazer o que estávamos fazendo. Vivendo. E o principal, vivendo com INTENSIDADE, palavra que sempre moveu nosso relacionamento.
Hoje em dia eu vejo, muita gente se esqueceu. E a distância é literalmente assim, distancia as pessoas. Mas alguém pixou em um muro: "A distância é como o vento, apaga as chamas pequenas, mas fortifica aquelas profundas". E é bem isso.
Hoje amizade é "Nossa, preciso contar isso pro Tan", ou "Queria que a Carla visse isso", entre tantas outras pessoas e pensamentos que me vem à mente todos os dias. Hoje eu tenho um amor, mas não tenho mais tudo.
Porque todos os dias, e com grande aperto no peito, me falta a nossa intensidade, a nossa cumplicidade, a troca de olhares, os abraços, aqueles momentos em que a gente ria e pensava: "Caramba, como eu sou feliz".
Pela primeira vez não posso dizer que eu era feliz e não sabia. Porque eu sabia que eu era feliz, eu sabia que eu era infinitamente feliz.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Parece que foi ontem



Estava chegando do trabalho e há meio quarteirão pude notar uma aglomeração embaixo do prédio. Quando me aproximava vi que meu vizinho (que devia ter os seus 4 ou 5 anos quando eu tinha a sua idade) estava conversando com os seus amigos. Uma das meninas pediu para ele subir e pegar água.

Posso dizer que era tudo o que faltava pra remeter há uma época boa que não faz tanto tempo, mas também não foi ontem.

Lá se foi o tempo em que saiamos de prédio em prédio tocando os interfones toda quinta-feira pela manhã para ir à feira comer pastel. Éramos quase vinte. Foi nessa época que começamos a nos juntar no quiosque do condomínio para ensaiar passinhos de axé (o passado a gente não pode esconder), jogar baralho e contar piada.

As nossas noites na pracinha não eram muito diferentes. Passamos de prédio em prédio até todos estarmos sentados nos bancos à toa, apenas desfrutando da companhia uns dos outros, sem saber que nos preparávamos para quando a proximidade não fosse mais possível. E acreditem: eu podia acreditar que este dia não iria chegar.

Faculdade, trabalho, mudanças, namoro, filhos, família, dentre muitos outros fatores que todos sabem ser responsáveis por este distanciamento. O peso dos anos. O peso das responsabilidades.

Hoje da minha janela posso ver a pracinha vazia, porém cheia de histórias. O palco de grande parte dos meus conflitos juvenis hoje serve como guardião dos segredos de novos personagens. Assim como fora com aqueles que eram as fugirinhas locais na época em que eu era apenas um moleque.

Isso sem contar em tempos de mIRC, Malhação, Lazarentos e outras histórias, que renderiam muitos e muitos outros posts.

Mas escrevo pra dizer que naquela noite tive um único desejo: Pedir para que eles aproveitassem ao máximo, pois a gente nunca sabe até quando vai durar.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Demorou, mas aprendi

Por muito tempo o meu maior medo foi ficar sozinho, não ter amigos ao meu lado, morrer sem herdeiros, não desfrutar de uma boa companheira.

Mais cedo do que eu esperava eu percebi que não precisaa ter medo. Afinal,nossos medos deixam de existir quando passamos a encará-los.

Não importa o quão verdadeiros sejam, como passar os anos nossos amigos ão se distanciar. Um dia nosso coração pode se partir e podemos perder nosso grande amor. Nossos filhos um dia hão de crescer e, por mais que nos amem, vão se casar e se distanciar.

E no final, iremos perceber quea única pessoa que nos acompanha do início ao final de nossas vidas somos nós mesmos. Por isso não tenho mais medo de desfrutarda companhia do meu maiorcompanheiro.

domingo, 31 de maio de 2009

Fuga

...seus olhos estavam opacos, sua fisionomia já não era mais a mesma.
Colocou mais uma calça, vestiu a bota, abotoou os últimos botões da blusa e antes de sair do quarto envolveu seu pescoço com o cachecol que estava sobre a penteadeira.
Algo o incomodava e a angústia estava acabando com ele. Saiu de casa sem avisar seu destino. Se ele próprio sabia seu destino? Deus sabe.
Enquanto caminhava pela rua, o vento gelado soprava em seu ouvido fragmentos de uma amarga recordação. Ele erguei o capus e o amarrou bem apertado, tentando impedir o vento de estimular seus pensamentos, suas tristes lembranças.
Quando se deu conta, estava no alto da colina, de onde podia ver as luzes da cidade. As ruas ficavam tão bonitas iluminadas que ele poderia se perder por horas observando e traçando as diferenças da cidade entre a noite e o dia. Seus olhos agora apresentavam um certo brilho.
Deitou sobre o que antes deveria ser uma caixa de geladeira ou similar e fitou o céu. Começou a contar estrelas, talvez 60 ou um pouco mais e se perdeu em seus pensamentos.
As pessoas são mesmo engraçadas, pensava. E não era o pensamento do princepezinho que sempre o visitava. Apenas não conseguia entender por que as pessoas criavam situações para poder se afastar de quem se gosta.
Sentiu saudade dela e lembrou que não a tinha mais ao seu lado apenas por um comentário besta, uma brincadeira desnecessária. Ela que era tão importante, hoje não passava de um vazio em sua alma.
E não era só ela que faltava. Mas pensar nisto só lhe faria mal. Há muito ele devia ter enterrado a saudade junto com a caixa de cartas e fotografias que enterrou no quintal da casa verde, onde passara bons momentos, enquanto sonhava que a vida seria para sempre um mundo de seriado de TV.
O mundo é bom, as pessoas são felizes, ninguém fere quem se ama. Ele fechou os olhos e se juntou a sua utopia. Quando sonhos podemos esquecer os defeitos do mundo.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Brincando de ser criança

A brincadeira agora mudou de nome. Se antes não viamos a hora de crescer, hoje o que mais queremos é voltar a ser criança e gritar "Mãe!" quando algo der errado, quando o mundo desabar, quando alguém nos melindrar.

Quem dera direção ofensiva voltasse a ser correr com faróis apagados e nossa maior infração fosse passar com nosso carrinho em cima da faixa riscadas na rua com pedaços de tijolos de construção.

Tão bom trabalhar como quiser e quando quiser. Principalmente, sem se importar com quanto vamos receber, já que sabemos que dinheiro é apenas papel. Então pra que valorizar algo tão vil?

Nossas brigas poderiam ser apenas Comandos em Ação duelando com Power Rangers e Cavaleiros do Zoodíaco em batalhas sem nexo e muito menos mocinho ou bandido. Longe da sanguinolência dos novos jogos eletrônicos.

O nosso complexo relacionamento com o sexo oposto se resumiria em trocas de bilhetinhos e passeios de mãos dadas pelos corredores da escola.

Este saudosismo sempre há de pairar quando uma cama elástica cruzar o meu caminho e eu me lembrar que sempre que eu chamar o moleque que há em mim vai aparecer pra brincar de ser criança mais uma vez.

terça-feira, 19 de maio de 2009

"Proferiste a Verdade e Agiste da Maneira Devida?"

Ao passar dos dias mais me pergunto a respeito da vida.. ou melhor, a respeito da intensidade que devemos vive-la.

Intensidade está que se alterada ou abalada por algumas razões que talvez não devessemos levar em conta. Por qual razão estamos aqui realmente?! Para darmos uma passadinha rápida, daquelas que você olha de longe, manda um sorriso amarelo, se aproxima com um abraço e diz:
-"vim aqui só dar uma passadinha, mas estou morrendo de saudades"..
Se estivesse realmente com saudades você, sim, sentaria, pediria uma cerveja, comeria a porção na mesa, daria risada, mataria a saudade.

Tenho impressão, às vezes, que muitas pessoas dizem que estão vivendo da mesma maneira que dizem estar "morrendo de saudades", chegam na vida e não tomam a cervejinha, não comem a porção.. dão apenas aquela passadinha..

Mais que um disperdício sinto que isso é um ultraje a importância que a vida, nossa única vida tem.
Estranho né, temos a possibilidade de viver a NOSSA vida e ao invés de vivê-la com intensidade nos atentamos tanto em viver a vida dos OUTROS!?

Mas tudo bem.. voltando a parte de vivermos com intensidade..
Não sei se eu sou realmente o problema, sou contra tudo e todos, procuro defeitos e critico tudo mas se você está em um lugar com a única obrigação se exerce uma função, por que não exerce-la da melhor maneira?! Não para que os outros vejam, não para que os outros digam, não para que você seja lembrado, elogiado ou algo do tipo mas simplesmente por fazer bem feito, fazer o que precisa ser feito!

Essa ausência de "querer viver" traz prejuízos muito grandes para todos.. quando a maioria não tem vontade de viver intensamente, quer dar aquela mera "passadinha", faz com que outras pessoas deixem de acreditar no sonho, deixem de acreditar que viver é possível, que podemos realmente chegar aonde quer que a gente queira chegar.

É triste mas é mais que certo que o Planeta Terra nunca terá seu coração pulsando à todo vapor e que nunca deixaremos de ser pequenos e insignificantes..

Talvez até devessemos ser egoístas mesmo! Pensar mais em nós e fazermos só a nossa parte (bem feita, sim senhor!) mas para quê? Para quem? Por qual razão?
Para sermos um mero beija-flor em meio ao incendio devastador?
Ou sejamos Aquele pequeno Beija-flor, que mesmo pequeno e mesmo sozinho, com algumas palavras fez todos pensarem, refletirem e acreditar que são capazes de apagar o fogo que queima e destrói suas vidas.

E você?
Pode ser chamado de Beija-flor?
Pode ser chamado de "Vivedor"?
ou vai deixar o incendio se alastrar?
Destruir seu futuro, sua família e, até mesmo, o futuro de sua família?

Bem.. eu vou pedir uma cervejinha, uma porção e ficar aqui esperando quem quiser viver, e matar a saudade de verdade, se sentar.. puxa uma cadeira ai!

;D~

domingo, 17 de maio de 2009

Estou Feliz pelo convite!

Há algum tempo que meus amigos falam a respeito de blog e tudo mais.. nunca me interessei muito e até em determinados momentos critiquei os blogs.. porém acredito que existe algo de muito interessante em blogs.

Não só uma forma de expressar idéias, falar sobre o dia-a-dia, desabafar sobre aquilo que nos indigna o blog é uma maneira de deixar marcado quem somos, o que pensamos e o que queremos para e em nossas vidas.

Diz um velho ditado que "todo homem deve plantar uma arvore, ter um filho e escrever um livro".

E qual seria o sentido de escrever um livro?!
Talvez nada mais do que deixar seu nome escrito na história, expressar idéias de forma a poder, quiçá, influenciar alguém, agregar valores à vida de outras pessoas.
A verdade é que não sabemos o porque de estarmos aqui mas acho que ninguém tem a intenção de simplesmente estar nesse mundo "só de passagem".

Talvez pareça exagero mas tornando pública nossas opiniões e idéias, deixando o coração ou a razão falar pode ser um dos passos para conquistar e marcar nosso nome no tempo..

Quero agradecer o convite de um amigo, que me chamou para fazer parte deste blog!

Espero corresponder ao que escrevi aqui. E gostaria que vocês pensassem nisso também..


Uma Boa Noite!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Escola da vida

Ando sem tempo, então vou ser o mais breve possível.
Mais uma vez falando sobre amizade, começo citando a frase muito usada por uma grande amiga: "A vida nada mais é que uma grande roda-gigante onde a cada volta nos deparamos com as mesmas situações, embora nem sempre estejamos sentados nos mesmos lugares e nem com as mesmas pessoas!".
Eu vou um pouco mais além. Realmente acredito que os nossos relacionamentos sejam graduações para a nossa vida. E cada pessoa que por ela passa seja um professor.Quando pequenos aprendemos a brincar, a lutar pelo que achamos ser nossos, abraçar depois de uma briga, que carinho resolve tudo.
Conforme crescemos, nossos professores nos ensinam a importância das amizades e que ninguém nasceu pra viver só.
Ainda na adolescência eles nos ensinam a ganhar e perder de cabeça erguida, pois sempre teremos quem nos dê apoio. Ensinam também que ninguém é perfeito e que quem amamos também nos faz sofrer.
É nessa fase que conhecemos os professores mais importantes, os que ensinarão o que nenhum adulto quer que saibamos nesta idade.
E é na adolescência que perdemos a maior parte dos nossos professores, as disciplinas mudam e quando vemos estamos num outro circulo de amizades, vivendo novas situações. Isso não quer dizer que perdemos um amigo.
Não adianta insistir. Se alguém deixou de fazer parte da tua vida é porque já te ensinou o que precisava naquele momento, mas certamente voltará a tua vida quando tiver mais a aprender com esta pessoa. Principalmente quando você passar para o ensino superior.
Alguns entram antes, outros depois. E o melhor é que não precisa de vestibular. Os temas das aulas são mais complicados, delicados, cheio de siglas e interpretações finas. E é aí que precisamos escolher os melhores professores, pois deles dependerá nossa bagagem pra toda vida.
Afinal, são eles que formam quem nos tornamos.

sábado, 25 de abril de 2009

Fim de ano - Rafinha

"Estou vendo um filme
Cada estrada que eu passei
Cada história que eu vivi
Os futuros que eu sonhei
Cada dia, cada mês
Cada estação que eu dividi com vocês
Abri meu coração
Se um dia alguém falou
Que o que foi não volta mais
A vida continua, a escolha é sua
Sou feliz de olhar pra trás

Como não lembrar de vocês
Como não chorar outra vez
Só de lembrar
Poder te abraçar
Se a estrada se abrir
E eu tiver que seguir
Vou levar comigo cada amor de amigo
Como não querer de novo
Posso até ser bobo com vocês
Viveria tudo outra vez

Portas se abriram
Tive dias de frio
História fugindo
Corações se unindo
Cada choro
Cada riso
Cada emoção que eu dividi com vocês
Abri meu coração
Se um dia alguém falou
Que o que foi não volta mais
A vida continua a escolha é sua
Sou feliz de olhar pra trás

Como não lembrar de vocês
Como não chorar outra vez
Só de lembrar
Poder te abraçar
E os laços que u plantei
Que formaram raízes no meu chão
Vou colher por toda vida amigos do meu coração
E se o mundo te esquecer
E eu tiver que escolher
Quero estar aqui também
Vamos juntos pro ano que vem"

Não gosto de citações, mas precisava de um quecimento para meu próximo post.

terça-feira, 7 de abril de 2009

"Tenho quase certeza que eu não sou daqui..."

"Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia
Eu não encho mais a casa de alegria
Os anos se passaram enquanto eu dormia
e quem eu queria bem me esquecia"

[Não vou me adaptar - Arnaldo Antunes]

Sabe quando você passa tanto tempo ao lado de alguém, com um grupo de pessoas e de repente você é obrigado a deixá-los, pensa que tua vida nunca mais será a mesma, porém, quando tem a oportunidade de ter com eles novamente, descobre que ali já não é mais o teu lugar?
E então você se pergunta: qual é?
Pois bem, vou tentar resumir um texto em dois.
Sou o princepezinho que saiu de seu planeta na cauda de um cometa deixando só a pequena rosa que fora tua única companhia por muito tempo. Passou por vários planetas e conheceus diversas pessoas diferentes, mas em nenhum dos lugares que conheceu sentiu que fosse o seu lugar.
Por um tempo eu fui feliz, mas depois sentia a falta de algo e surgia um vazio. Talvez a rosa que me fizera tanto feliz chamasse demtro de mim.
Infelizmente. nem sempre podemos voltar pra nossa rosa, e ás vezes nem mesmo temos para onde voltar.
Foi assim comigo. Hoje senti falta do meu planetinha e voltei pra eles, depois de tantos lugares visitar. E adivinhe: minha rosa querida já não estava mais lá , me deparei com meu mundinho agora vazio.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

E o que fica?

Parem de chorar, não quero mais lágrimas, não quero mais dor. Não mereço, vocês não merecem.
Tudo o que quero é vocês sejam felizes. Tudo o que quero é que sejamos felizes, independente do que tenha acontecido.
Já passou, agora é tudo história. Tudo pra mim é história. Algumas boas, outras nem tanto. Ainda assim, histórias.
Sei que por muito tempo lembrarão de mim e irão rir muito com lembranças.
Após algum tempo a gente percebe que no final tudo acaba se tornando apenas fragmentos do que fomos, pegadas que deixamos, páginas das nossas vidas.
Nossos feitos, nossos filhos são as nossas grandes heranças. O DNA que continua vivo mesmo após a nossa partida.
Esta é a nossa única certeza todos nós faremos a passagem um dia.
E quando este dia chega, é hora de celebrar os nossos feitos e os bons frutos que deixamos para serem colhidos para ser colhidos por aqueles que aqui deixamos.
Agora erga esta taça e faça um brinde ao que ficou e ao que sempre vai estar presente em nós.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Dentro do navio, ouvi o primeiro estrondo.
Na verdade, já estava andando pela proa.
Pensei: "Não há de ser nada".
Veio o segundo, o terceiro...
A infinita esperança ainda reinando.
Não pulei antes de ver o primeiro furo no casco, porém, não esperei pelo naufrágio.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

1 ano e 16 dias.

É.
Mais de um ano já.
Que eu pus em prática o desejo que tinha desde criança. Que fiz a escolha de deixar pra trás 19 anos e meio de conquistas e mais algumas coisas.
Vim ao encontro do que imaginava e encontrei muito mais.
Aconteceram coisas muito diferentes, novas, algumas iguais.
Nesse 1 ano, tive medo algumas vezes. Chorei, me defendi.
Mas fui feliz.
Não só porque fui atrás da minha felicidade todos os dias, mas porque me recusei a ser infeliz.
Como estaria minha vida se eu tivesse ficado?
Não sei, mas tive uma prévia.
Como está agora?
Melhor do que nunca. Pq eu aprendi muito com meus erros, e principalmente com o tanto de coisas que eu imaginava serem acertos.
Com certeza posso dizer que sou uma mulher muito mais madura, mas muuuito longe de sua arte-final.
Sempre aprendendo, mas nunca recomeçando. Sempre começando coisas novas.
O que passou, passou, e o que importa é o momento agora.
As novas pessoas, as novas coisas.
Conheci pessoas muito legais, sinto saudade de algumas antigas.
Mas estou em alto-mar e não quero mais saber de praia!
E a agenda, realmente, ficou para trás.