segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Como um filho....

"Não tenho filho deste tamanho" era a frase que mais se ouvia quando falava de você. Inconveniente, oportunista e imaturo eram os seus mais conhecidos adjetivos. Mas não posso esquecer que também era divertido, altruísta e acima de tudo um amigo fiel.

"Como você consegue aguentá-lo?", tantas vezes ouvi. A resposta era simples. "Porque é meu amigo e eu e sua presença me faz bem.

Há algum tempo estou adiando este post, mas agora não dá mais. Quando parece que não tem mais importância e que tudo está apenas no passado, alguém aparece e me pergunta "O que está acontecendo com ele?". Todos que cruzam contigo acabam comentando comigo, embora eu me esforce para não perguntar. E é uma pergunta que também gostaria de fazer.

Sinto me falho por não poder ter te ajudado como deveria. Acredito que todas as nossas conversas, os puxões de orelha tenham servido de alguma coisa, embora eu saiba que seria muita audácia querer que minhas palavras pudessem mudar a tua essência.

Eu poderia fazer o mesmo que você, cruzar o teu caminho e fingir não te ver, porém não seria eu. Não é do meu feitio renegar meu passado. E sim, você é de extrema importância para mim.

Mesmo que não passe os meus dias pensando sobre o rumo das nossas vidas, sei exatamente a hora do domingo que você estaria ligando para perguntar o que iríamos fazer e, mesmo que a resposta fosse nada, logo estaria na minha porta, cheio de empolgação e fome.

Agora você está apenas em minhas orações. Espero que papai do céu esteja cuidando de você. Fique com Deus, viu.

As pessoas se separam, mas os sentimentos são eternos.