quarta-feira, 20 de maio de 2009

Brincando de ser criança

A brincadeira agora mudou de nome. Se antes não viamos a hora de crescer, hoje o que mais queremos é voltar a ser criança e gritar "Mãe!" quando algo der errado, quando o mundo desabar, quando alguém nos melindrar.

Quem dera direção ofensiva voltasse a ser correr com faróis apagados e nossa maior infração fosse passar com nosso carrinho em cima da faixa riscadas na rua com pedaços de tijolos de construção.

Tão bom trabalhar como quiser e quando quiser. Principalmente, sem se importar com quanto vamos receber, já que sabemos que dinheiro é apenas papel. Então pra que valorizar algo tão vil?

Nossas brigas poderiam ser apenas Comandos em Ação duelando com Power Rangers e Cavaleiros do Zoodíaco em batalhas sem nexo e muito menos mocinho ou bandido. Longe da sanguinolência dos novos jogos eletrônicos.

O nosso complexo relacionamento com o sexo oposto se resumiria em trocas de bilhetinhos e passeios de mãos dadas pelos corredores da escola.

Este saudosismo sempre há de pairar quando uma cama elástica cruzar o meu caminho e eu me lembrar que sempre que eu chamar o moleque que há em mim vai aparecer pra brincar de ser criança mais uma vez.

6 comentários:

Carol disse...

A gente naum precisa parar de brincar. Nunca.

Kalu de Araujo disse...

saudosismo.. realmente as coisas se invertem, trocam-se os papéis, uma roda gigante.. a gente podia até ser adulto mas pra que ver com os olhos dos adultos se ainda há a pureza de uma criança no nosso mais profundo ser?!

Stanley Alexander disse...

pureza? quem dera!

Rock_sun disse...

Vamos brincar mais!

Kalu de Araujo disse...

.. no nosso MAIS PROFUNDO (bem lá no fundo, escondido mesmo) ser.

Unknown disse...

Vou beincar enquanto a vida assim me permitir!