A brincadeira agora mudou de nome. Se antes não viamos a hora de crescer, hoje o que mais queremos é voltar a ser criança e gritar "Mãe!" quando algo der errado, quando o mundo desabar, quando alguém nos melindrar.
Quem dera direção ofensiva voltasse a ser correr com faróis apagados e nossa maior infração fosse passar com nosso carrinho em cima da faixa riscadas na rua com pedaços de tijolos de construção.
Tão bom trabalhar como quiser e quando quiser. Principalmente, sem se importar com quanto vamos receber, já que sabemos que dinheiro é apenas papel. Então pra que valorizar algo tão vil?
Nossas brigas poderiam ser apenas Comandos em Ação duelando com Power Rangers e Cavaleiros do Zoodíaco em batalhas sem nexo e muito menos mocinho ou bandido. Longe da sanguinolência dos novos jogos eletrônicos.
O nosso complexo relacionamento com o sexo oposto se resumiria em trocas de bilhetinhos e passeios de mãos dadas pelos corredores da escola.
Este saudosismo sempre há de pairar quando uma cama elástica cruzar o meu caminho e eu me lembrar que sempre que eu chamar o moleque que há em mim vai aparecer pra brincar de ser criança mais uma vez.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
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6 comentários:
A gente naum precisa parar de brincar. Nunca.
saudosismo.. realmente as coisas se invertem, trocam-se os papéis, uma roda gigante.. a gente podia até ser adulto mas pra que ver com os olhos dos adultos se ainda há a pureza de uma criança no nosso mais profundo ser?!
pureza? quem dera!
Vamos brincar mais!
.. no nosso MAIS PROFUNDO (bem lá no fundo, escondido mesmo) ser.
Vou beincar enquanto a vida assim me permitir!
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