terça-feira, 12 de maio de 2009

Escola da vida

Ando sem tempo, então vou ser o mais breve possível.
Mais uma vez falando sobre amizade, começo citando a frase muito usada por uma grande amiga: "A vida nada mais é que uma grande roda-gigante onde a cada volta nos deparamos com as mesmas situações, embora nem sempre estejamos sentados nos mesmos lugares e nem com as mesmas pessoas!".
Eu vou um pouco mais além. Realmente acredito que os nossos relacionamentos sejam graduações para a nossa vida. E cada pessoa que por ela passa seja um professor.Quando pequenos aprendemos a brincar, a lutar pelo que achamos ser nossos, abraçar depois de uma briga, que carinho resolve tudo.
Conforme crescemos, nossos professores nos ensinam a importância das amizades e que ninguém nasceu pra viver só.
Ainda na adolescência eles nos ensinam a ganhar e perder de cabeça erguida, pois sempre teremos quem nos dê apoio. Ensinam também que ninguém é perfeito e que quem amamos também nos faz sofrer.
É nessa fase que conhecemos os professores mais importantes, os que ensinarão o que nenhum adulto quer que saibamos nesta idade.
E é na adolescência que perdemos a maior parte dos nossos professores, as disciplinas mudam e quando vemos estamos num outro circulo de amizades, vivendo novas situações. Isso não quer dizer que perdemos um amigo.
Não adianta insistir. Se alguém deixou de fazer parte da tua vida é porque já te ensinou o que precisava naquele momento, mas certamente voltará a tua vida quando tiver mais a aprender com esta pessoa. Principalmente quando você passar para o ensino superior.
Alguns entram antes, outros depois. E o melhor é que não precisa de vestibular. Os temas das aulas são mais complicados, delicados, cheio de siglas e interpretações finas. E é aí que precisamos escolher os melhores professores, pois deles dependerá nossa bagagem pra toda vida.
Afinal, são eles que formam quem nos tornamos.

2 comentários:

Carla Cocenza disse...

Mas como dói.
E às vezes dá vontade de não aprender mais nada.

Stanley Alexander disse...

É necessário. E, por mais frio que pareça, com o tempo a gente acostuma.